Todo mundo já ouviu aquele ditado que diz “mentira tem perna curta” certo? Os riscos de contar uma mentira numa entrevista de emprego são muito grandes, e podem ameaçar a credibilidade de um profissional.  Uma informação falsa pode ser facilmente descoberta, e o mentiroso geralmente é julgado com uma pessoa que não possui ética e transparência, qualidades imprescindíveis quando se almeja conquistar o sucesso em uma carreira. A imagem que fica é que a pessoa é alguém que não se deve dar confiança.
As “fake news” do mercado de trabalho são encontradas nos currículos, em estratégias desonestas de algumas organizações e até na hora do entrevistador dizer para um candidato os porquês do mesmo ser excluído de um processo seletivo.
Em tese, o entrevistado deve responder as perguntas e questões do selecionador da maneira mais honesta possível, porém alguns concorrentes caem na ilusão de que mentir pode ser uma saída eficaz para fugir de alguma indagação. De qualquer modo, as consequências acabam sendo as mesmas: candidatura cancelada.
É entendível que participar de uma seleção pode deixar qualquer um apreensivo, mas é fundamental que a verdade seja dita, além do mais, uma entrevista é justamente o momento que o recrutador espera sinceridade nas respostas para as perguntas feitas. O candidato deve entender que todas as indagações feitas a ele tem como objetivo validar e confirmar informações previamente vistas no currículo, e esclarecer dúvidas que possam ter surgido.


Mentiras mais comuns:


Empresas


Vagas falsas:
Quando falamos em mentiras, a mais grave que parte por parte das empresas é a oferta de vagas ou cargos que não existem. Geralmente essa “estratégia” é utilizada para fazer mapeamento de mercado, fazer comparativos de pretensões salariais e possíveis benefícios. Outra razão para divulgação de oportunidades falsas é a obtenção de informações e dados pessoais de candidatos, com o objetivo de vendê-las para golpistas. Por isso é muito importante estar atento aos oportunistas.



Candidatos



Motivo da demissão:
É comum na rotina dos recrutadores, ao perguntarem sobre motivos de dispensa, escutarem respostas como “houveram, cortes necessários na empresa”. Dificilmente alguém justifica sua demissão por motivos de falhas de performance. Porém, bons recrutadores costumam investigar os motivos de um profissional não ter alcançado determinadas metas ou objetivos no trabalho. Além disso, um desempenho ruim não é obrigatoriamente sinônimo de incompetência, sempre haverão situações e situações. Profissionais transparentes ganham pontos com os entrevistadores, porém quando uma omissão é desvendada, normalmente é o fim da linha para qualquer concorrente de uma seleção.



Diplomas, certificados, cargos

É mais normal do que parece que o candidato omita seu nível de em idiomas estrangeiros no currículo, na esperança de aumentar suas chances de ser escolhido para um cargo. Porém, se o domínio da língua for indispensável para a posição que se deseja, provavelmente o candidato terá que expor durante uma entrevista seus conhecimentos, e caso o recrutador perceba que eles não são compatíveis, ou se o entrevistado não tiver provas de certificação, será também eliminado na hora. 

Indicar uma data falsa de conclusão de alguma graduação ou curso que por algum motivo não pode ser finalizado também é muito grave. Se houve um abandono do curso, pode ser esclarecido no currículo também, sem problemas! Mas se você for descoberto ao informar uma data de formação que não existe, mesmo após passar pelo processo seletivo, poderá ser demitido, inclusive por justa causa.

Às vezes o concorrente não era exatamente um líder ou gerente em um cargo anterior, porém exercia funções e tarefas compatíveis. Nesse caso, o correto é colocar sempre o cargo ocupado de fato, e descrever as atividades exercidas apesar de não haver uma contratação formada para tal.
Mentiras desse tipo são facilmente descobertas, basta checar registros na carteira de trabalho. Por isso, não vale a pena arriscar toda sua dedicação em conquistar a vaga e ainda manchar sua imagem profissional.  

Certificados, diplomas ou quaisquer informações falsas ou inventadas são sinônimos de desonestidade, má-fé e são extremamente mal vistos, portanto, deixe a Síndrome de Pinóquio fora do currículo e do processo seletivo!